O risco de acreditar que o dinheiro está sob o controle da sua felicidade

Dinheiro traz felicidade? Este talvez seja o maior clichê a respeito de finanças, mas a velha pergunta, com certeza, já passou pela sua cabeça um dia. Olhando para a questão a partir do senso comum, o mais provável é imaginar que a resposta seja “sim”. Não é bem assim.

Apesar de concordar que não existe verdade absoluta no mundo, o impacto do dinheiro em nosso nível de felicidade pode ser mensurado. O espantoso é que, ao contrário do que muitos podem imaginar, ele tem muito menos influência do que o esperado.

Os pesquisadores de psicologia Philip Brickman, Dan Coates e Ronnie Janoff-Bulman, da Northwestern University e Massachusetts University, fizeram um interessante estudo comparando o patamar de felicidade entre ganhadores de loteria e pessoas que ficaram paraplégicas em acidentes.

De um modo geral, os ganhadores da loteria atingiam um pico de felicidade quando recebiam o prêmio. De modo inverso, as vítimas de acidentes chegavam a um nível elevado de tristeza no período do fato. No entanto, depois de um intervalo de aproximadamente um ano, tanto os ganhadores de loteria quanto os acidentados demonstravam níveis semelhantes de felicidade.

Na verdade, existe uma ilusão de que a possibilidade de comprar tudo aquilo que o dinheiro alcança seja suficiente para proporcionar felicidade constante, quando na verdade todo mundo está sujeito a um fenômeno que atua tanto em eventos positivos quanto em negativos.

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Fonte: Samy Dana, para o G1