Nos últimos meses, a população tem percebido o aumento da inflação no Brasil com preocupação. Nos supermercados, na conta de energia elétrica, nos combustíveis e em outros itens, o brasileiro tem visto seu poder de compra ser mais uma vez reduzido por conta da subida dos preços. Mas de que modo isso pode implicar num aumento da parcela mensal do empréstimo tomado na FAECES?
Isso acontece por que a parcela mensal de juros sobre o dinheiro emprestado é composta de juros fixos e atualização monetária: os juros fixos correspondem a 0,6% ao mês sobre o saldo devedor; já a correção monetária varia mensalmente, pois é cobrada com base no INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor (que é um dos indicadores que medem a inflação) de dois meses anteriores ao período vigente. Assim, quando a inflação sobe muito – o que estamos vivenciando hoje em dia – a parcela do empréstimo acaba aumentando. Todavia, se ela abaixar, a parcela do empréstimo também diminuirá. Isto é, tudo irá depender da variação do INPC registrada no momento.
Veja a variação do INPC nos últimos 12 meses
A FAECES informa que, ao mesmo tempo em que serve como um benefício para o participante que o solicita, o empréstimo também é mais um tipo de investimento para a Fundação. O valor concedido pela FAECES por meio dos empréstimos é utilizado na apuração da rentabilidade que corrige a reserva dos planos de benefícios, da mesma forma em que é medido o retorno dos demais investimentos da Fundação (em renda fixa, em renda variável, etc.). Por esse motivo, a Fundação não pode diminuir a remuneração do empréstimo a um nível menor que o da sua meta de rendimentos, já que isso teria impacto sobre a rentabilidade dos planos (que tenderia a se reduzir também).
Algumas dicas:
- Evite pegar empréstimos para comprar bens de consumo. O melhor é juntar o dinheiro e comprar à vista.
- Pesquise em diferentes instituições o valor das taxas cobradas antes de solicitar algum empréstimo. Vale lembrar que, em termos médios, as taxas cobradas pela FAECES têm se mostrado menores.
- O empréstimo pessoal tem juros menores que os cobrados no cartão de crédito ou cheque especial.
- Tenha o hábito de fazer uma reserva financeira para utilização em casos de emergência.