Na última segunda-feira (24/01), o Banco Central divulgou a projeção dos analistas para a inflação (IPCA) deste ano, que apontaram a elevação do índice para 5,15% — acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional para 2022, de 3,50%. Com relação à Selic, que atualmente está em 9,25% ao ano, a taxa básica de juros da economia tem perspectiva de crescimento de mais 2,5%, fechando 2022 em 11,75%. A isso, soma-se a expectativa do Ipea, divulgada em novembro de 2021, para o INPC em 2022: aumento de 3,9% para 4,6%.
Quanto a este último, é o índice que influencia diretamente nos estudos que determinam a meta atuarial dos planos de benefícios da FAECES — como já explicado em vídeo publicado pela Fundação ano passado e disponível aqui:
Se as previsões dos analistas do Banco Central e do Ipea se confirmarem, este ano seguirá a tendência de um cenário desafiador, tal como foi 2021: ano que, principalmente no segundo semestre, foi marcado por momentos turbulentos e oscilações macroeconômicas — com inflação em constante alta e outros fatores que influenciaram no desempenho dos investimentos —, fazendo com que a FAECES não alcançasse a meta atuarial prevista para o Plano BD no ano, assim como mais de 90% dos planos de benefícios previdenciários administrados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar. A Fundação, portanto, permanece atenta às movimentações do mercado e agindo com cautela, se valendo dos seus quase 27 anos de experiência para proteger o patrimônio dos participantes.