A apuração do resultado de um plano de benefícios ocorre mediante comparação entre o Patrimônio de Cobertura e as Provisões Matemáticas.
As Provisões Matemáticas correspondem ao valor atual necessário para o pagamento dos benefícios concedidos e a conceder. São calculadas pelos atuários, considerando diversas premissas e hipóteses (taxa de mortalidade, idade de aposentadoria, crescimento salarial, composição familiar, regras dos regulamentos dos planos e outras), além da meta atuarial.
Uma vez apuradas, essas provisões são comparadas com o Patrimônio de Cobertura do plano — que são os ativos do plano de benefícios (bens e direitos), excluídas as exigibilidades e fundos previdenciais e não previdenciais que garantem a cobertura dos benefícios. Dessa comparação, é possível constatar se há equilíbrio técnico positivo (superávit) ou negativo (déficit).
Portanto, a meta atuarial atua diretamente no resultado de um plano de benefícios, já que tem influência no cálculo das Provisões Matemáticas. Por isso, os juros que compõem a meta atuarial não devem ser altos nem baixos, e sim adequados. Uma taxa alta demais, por exemplo, obrigaria o plano a obter rentabilidades muito elevadas para manter o seu equilíbrio no longo prazo. Por outro lado, uma taxa baixa demais obrigaria o plano a ter uma Reserva Matemática maior no presente, aumentando o esforço de acumulação de recursos, mas sem a necessidade de obtenção de retornos tão elevados no futuro.
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