Primeiramente é importante reforçar que déficit não significa prejuízo. Entenda mais sobre isso na matéria passada.
Déficit conjuntural ocorre quando, ao final de um ano, a rentabilidade de um plano de benefícios não atinge a sua meta atuarial — isto é, o retorno dos investimentos fica aquém do esperado e influencia nos cálculos atuariais. É passageiro e afeta de modo geral todos os agentes econômicos, em consequência da situação da economia do País.
Já o déficit estrutural, acontece em casos mais complexos, onde são envolvidas alterações de premissas e hipóteses atuariais , dentre outros fatores.
Como temos divulgado há algumas semanas, os efeitos da atual crise econômica têm causado impactos negativos nos retornos dos investimentos dos recursos dos planos administrados pelas entidades fechadas de previdência complementar do país. Aqui na Fundação, esse panorama está afetando principalmente o Plano BD e nos indica que, possivelmente, ele pode encerrar 2021 apresentando um déficit conjuntural — fazendo com que medidas para retornar o seu equilíbrio possam ser tomadas a partir de 2022.
Permanecemos atentos às movimentações do mercado e já adiantando os estudos técnicos necessários para a possível adoção de diretrizes no sentido de buscar o equilíbrio do Plano BD no ano que vem.