A FAECES, como todo fundo de pensão, faz a gestão dos seus investimentos com foco no longo prazo — uma característica fundamental na superação de crises econômicas. Inclusive, ao longo dos seus mais de 26 anos de existência, a Fundação já enfrentou cenários desafiadores. Relembre-os, a seguir.
- 2008-2009
A crise da bolha imobiliária nos Estados Unidos provocou alta volatilidade nos mercados em 2008. Com isso, a FAECES foi mais conservadora, ampliando a aplicação em ativos menos expostos à volatilidade. Ainda assim, a rentabilidade dos investimentos naquele ano foi negativa: -1,78% contra a meta de 13,62%. Já no ano seguinte, atenta aos sinais de recuperação parcial dos mercados mundiais, a Fundação retomou a estratégia de aplicar mais em renda variável, aproveitando a grande alavancagem da Bolsa de Valores brasileira e encerrando o exercício de 2009 com 22,40% de rentabilidade, bem acima da meta de 10,41%.
- 2013-2015
Outra crise internacional, um pouco mais longa que a anterior e impulsionada por um cenário interno de crescente inflação, também jogou a rentabilidade dos investimentos da FAECES e de outras entidades de previdência complementar para baixo ao longo de 3 anos. Novamente, a Fundação reduziu a parcela de aplicações em renda variável e concentrou recursos na renda fixa. Uma decisão plenamente exitosa ao conseguir, num cenário bastante desfavorável, expressiva rentabilidade com risco relativamente baixo para o patrimônio dos participantes, a partir de 2016.
E A CRISE ATUAL?
É notável que os impactos de conjunturas econômicas desfavoráveis são fortes para o segmento de previdência complementar. Porém, sempre há recuperação com o passar do tempo, justamente por conta dessa atuação pautada na longevidade. O momento, portanto, é de cautela e a Fundação, com seus mais de 26 anos de experiência, segue aguardando cenários de recuperação da economia para buscar oportunidades onde possa obter rentabilidades mais satisfatórias em suas aplicações.
Tenha ciência de que a FAECES não está sozinha nesse barco: diversos fundos de pensão brasileiros também têm tido dificuldades para conseguir bons retornos nos investimentos dos seus planos previdenciários.