Em função dos recentes panoramas do cenário econômico e dos últimos resultados dos investimentos da FAECES, é natural que participantes se preocupem e questionem como a Fundação está lidando com a crise. Por conta disso, a assessoria que presta serviços de comunicação para a FAECES conversou um pouco com o Diretor Administrativo e Financeiro, Andre Duarte, para saber melhor como a equipe da Entidade tem reagido a essa situação desfavorável e o que tem sido feito para reduzir os seus efeitos negativos. Confira, a seguir.
O que a FAECES vem fazendo para frear os impactos negativos da atual conjuntura econômica?
Andre: A palavra-chave é diversificação. Todo investidor precisa diversificar a sua carteira, de forma a ter mais segurança e buscar melhores rentabilidades em suas aplicações. Aqui na FAECES, não é diferente. As carteiras de investimentos dos Planos BD e II têm aplicações em diversos segmentos: renda fixa, renda variável, multimercados estruturados e outros. A novidade neste ano foi o início dos investimentos no exterior — uma alternativa que já vínhamos estudando desde antes da pandemia e que, por conta dela, havia sido adiada, sendo implantada só agora, em 2021. Hoje, os investimentos no exterior já representam 5% da carteira de ativos do Plano BD, por exemplo. Um aumento — dentro dos limites previstos na legislação e na Política de Investimentos do plano — que teve como objetivo conseguir melhores resultados para o BD, visto que este segmento sofre menos com a volatilidade do mercado financeiro e, inclusive, vem trazendo retornos positivos.
Por falar em volatilidade, a renda variável é o segmento de aplicação que mais sofre com os impactos de um cenário econômico desfavorável como o atual. Por que a FAECES não reduz a exposição em renda variável e realoca esses recursos em outros fundos de investimentos?
Andre: No nosso entendimento, reduzir esses investimentos para realocá-los agora significa a realização de perdas. Afinal, os papeis teriam que ser vendidos — atualmente, a preços baixos, devido à desvalorização por conta da crise — para que os recursos pudessem ser alocados em outros segmentos. Além disso, pela nossa característica de investir esperando retornos no longo prazo, há sempre a expectativa da valorização conforme a recuperação da economia. Essa atuação cautelosa, com o olhar lá na frente, dá mais segurança para o patrimônio dos participantes.
E sobre essa atuação cautelosa, como a FAECES realiza o acompanhamento da gestão dos investimentos?
Andre: Mês a mês, nossa equipe faz uma avaliação da carteira de investimentos e prepara uma apresentação para os membros dos nossos Conselhos Deliberativo e Fiscal, para o seu devido acompanhamento e análise. Além disso, temos o apoio da Consultoria Aditus — que, trimestralmente, faz outra avaliação independente da nossa performance e do cenário econômico, também com o objetivo de apresentar um panorama aos nossos conselheiros, que têm o poder decisório sobre as diretrizes que nós, da Diretoria Executiva, devemos executar. Por fim, de forma semestral, realizamos uma nova análise da carteira e da performance, junto com a Aditus e o nosso Comitê de Investimentos, para avaliarmos possíveis oportunidades de realocação em busca de um retorno melhor dos ativos, sempre observando se isso irá provocar perdas ou não.
Por fim, como os participantes podem se manter mais informados e acompanhar os resultados dos investimentos da Entidade?
Andre: Através das notícias que publicamos em nosso site e também por meio do boletim eletrônico “Por dentro da Rentabilidade”, enviado mensalmente aos participantes que possuem e-mail devidamente atualizado em nosso cadastro e que traz um panorama dos resultados de forma consolidada, bem como detalha os retornos em cada aplicação dos Planos BD e II. Inclusive, caso o(a) participante não esteja recebendo esse material, recomendo que procure o nosso atendimento para atualizar o seu endereço de e-mail em nosso cadastro — o que pode ser feito pelo telefone (27) 2122-3900.