Mesada: como transformar essa experiência em grande aprendizado

A mesada é um importante instrumento de educação financeira que ensina a criança a fazer escolhas mais responsáveis, planejar, poupar e conquistar sonhos. Através dessa ferramenta, é possível ter um primeiro contato com a administração do próprio dinheiro e também a percepção de que esse é um recurso finito.

De acordo com Ana Paula Pregardier, diretora da Intus Forma Educação Financeira, a experiência de administrar e decidir sobre como utilizar o próprio dinheiro é impactante. “Quando uma criança ou adolescente ganha mesada, começa a construir seus hábitos de economia e consumo que levará para toda a vida. Os pais devem auxiliar os filhos nessa experiência sem substituí-los na tomada de decisão. A tomada de decisão sobre como usar o dinheiro é o ponto-chave de aprendizado, é o momento onde são criados os hábitos financeiros”, destaca.

Quando começar e quanto dar de mesada?

Para Ana Paula, a educação financeira das crianças deve começar desde bebê com o exemplo dos pais, já a mesada deve começar a partir do momento em que a criança consegue fazer contas.

A especialista recomenda que o valor da mesada deve acompanhar a capacidade da criança de contar e calcular. “Se a criança consegue fazer contas de somar e subtrair até dez, deve receber até R$ 10, se consegue fazer as contas até 50, deve receber no máximo R$ 50”, diz.

O que fazer se a situação financeira da família ficar apertada?

É importante que a criança participe da vida financeira da casa. “Ou seja, quando a família se reunir para organizar as contas e fazer o planejamento mensal, deixe que a criança esteja junto. Essa participação ajudará a construir uma cultura de organização financeira”, afirma Ana Paula.

Quando a família ficar “apertada”, a dica é conversar com a criança e deixá-la ajudar na criação de um “plano” para economizar. “Mesmo que as sugestões do filho pareçam ter um impacto monetário pequeno, incentive e componha o plano da família com as estratégias da criança”, ensina.

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Fonte: Isabella Abreu, para o Dinheirama