Ninguém gosta de perder dinheiro, certo? Poucas coisas dão tanta raiva quanto desperdiçar dinheiro, ficar com aquela sensação de que você jogou dinheiro no lixo. No entanto, é o que muitos de nós fazemos ao não tomar tanto cuidado quanto deveríamos com nossos gastos.
Quem nunca deixou de cancelar uma assinatura de revista que já nem lê mais? O mesmo vale para plano errado de celular ou tarifas desnecessárias no banco. O problema é que todas nós temos vidas tão corridas que parece que nunca sobra tempo para cancelar aquele cartão de crédito que não usamos mais, ou estudar o extrato do banco para saber quais serviços de fato usamos e se podemos usar um pacote mais barato.
O problema é que não parece muito dinheiro. A assinatura do jornal custa apenas R$ 29,90 por mês – e parece que vai dar tanto trabalho cancelar que você deixa aquilo para o mês que vem. Afinal, não são nem R$ 30. Ou são?
A chave aqui para te motivar e acabar com essas contas desnecessárias de uma vez por todas é entender quanto estes gastos representam no seu ano – e não apenas o custo mensal dele. Por exemplo: a tal da assinatura do jornal, de R$ 29,90 por mês, sai por R$ 358,80 por ano. Já não parece pouco dinheiro, não é mesmo?
A ideia aqui é anualizar o custo, para você ver quanto dinheiro está perdendo. Se R$ 30 mensais parecem pouco para o trabalhão de cancelar a assinatura, R$ 360 dando sopa na sua conta não são pouca coisa. Pense em tudo o que você poderia fazer ou comprar com este dinheiro…
O que te motiva a acabar com este tipo de desperdício é o que os economistas comportamentais chamam de aversão a perdas. Todos nós temos pavor de perder algo, especialmente dinheiro. Se você percebe quanto dinheiro está perdendo com desperdício bobo, entra a vontade imediata de parar de gastar com besteira.
Faça este exercício com todas as contas automáticas que você paga sem questionar: tarifa de banco e cartão de crédito, plano de celular, assinaturas de jornais, revistas e apps. Olhando o valor anual de todas estas despesas, você vai ver como cortar gastos sem sofrimento e ainda evitando o desperdício. Vale a pena!
Fonte: Carolina Ruhman Sandler, para o Finanças Femininas