Cenário de crise é geral e participantes precisam ter cautela

Continuidade das revisões (para baixo) do crescimento do país, deterioração do cenário fiscal interno e preocupação maior com a trajetória de alta da inflação são alguns dos fatores apontados pela Consultoria Aditus em levantamento para explicar o resultado médio negativo de -0,27% das Entidades Fechadas de Previdência Complementar em outubro. O estudo aponta ainda que a rentabilidade média acumulada das EFPC é de 4,93% no ano (considerando de janeiro a outubro) e de 8,15% em 12 meses (de outubro de 2020 a outubro de 2021) — números próximos aos obtidos pelo Plano BD no período (3,92% no ano e 9,66% em 12 meses) e que corroboram a situação conjuntural vivida atualmente. Publicados pela revista Investidor Institucional, os dados informam ainda que “a bolsa brasileira também foi afetada pelas discussões no âmbito fiscal e pelas dificuldades no cenário global, fazendo com que o Ibovespa fechasse o mês de outubro com queda de 6,74%”. A saber, o índice da bolsa — que mais sofre com a volatilidade do mercado financeiro em crise e está relacionado aos papeis em Renda Variável — já acumula um retorno negativo de -13,04% em 2021.

Diante de um cenário desfavorável como tal, é preciso agir com cautela. No que tange a FAECES, a gestão dos investimentos tem sido zelosa, aguardando o desenrolar do cenário para aproveitar momentos de oportunidade, sempre com foco na proteção do patrimônio dos participantes. E quanto ao participante, a recomendação é de calma, para que decisões precipitadas sejam evitadas.